
Dona Joaninha saltos altos
Exibida a caminhar
Escorregou feio, a coitadinha
Caiu na lata de tinta
Ficou tão atordoada a pequenina
Pensou perder suas pintas
Numa lata de sardinha
Tal foi seu desespero
Que caiu no exagero
De contratar o grilo Zezão
Para tão difícil missão
Após horas de buscas constantes
A joaninha deu um chilique
- Sem minhas pintinhas não vivo
- Minhas vistas já escurecem
- Não consigo respirar!
- Todo o meu ser padece!
Entre piruetas e malabarismos
Deu um rodopio esquisito
Desmaiada no chão foi parar
Com pose de super star
O seu grilo cricrilando,
Saltitando, grilificando
Pôs-se no mundo a gritar
- Salvem a dona Joaninha
- Sem suas pintas não pode ficar
Dona Barata que de longe assistia
Calmamente, a confusão
Pegou um balde bem grande
Com boa medida de água
Esponja e sabão
A qual despejou com vontade
Sobre a joaninha em faniquitos
Esfregou-lhe a cara, barriga
Asas, antenas, ouvidos
Entre gritos e lambança
De dona Joaninha
E para o desespero
Da curiosa vizinhança
Retirando toda a tinta
Pretinhas as pintas surgiam
- Pronto dona Joaninha
Suas pintinhas todas de volta
Já chega de tanta loucura
Pois há tempos
Que um bom banho cura
Sujeira, preguiça e frescura.
Exibida a caminhar
Escorregou feio, a coitadinha
Caiu na lata de tinta
Ficou tão atordoada a pequenina
Pensou perder suas pintas
Numa lata de sardinha
Tal foi seu desespero
Que caiu no exagero
De contratar o grilo Zezão
Para tão difícil missão
Após horas de buscas constantes
A joaninha deu um chilique
- Sem minhas pintinhas não vivo
- Minhas vistas já escurecem
- Não consigo respirar!
- Todo o meu ser padece!
Entre piruetas e malabarismos
Deu um rodopio esquisito
Desmaiada no chão foi parar
Com pose de super star
O seu grilo cricrilando,
Saltitando, grilificando
Pôs-se no mundo a gritar
- Salvem a dona Joaninha
- Sem suas pintas não pode ficar
Dona Barata que de longe assistia
Calmamente, a confusão
Pegou um balde bem grande
Com boa medida de água
Esponja e sabão
A qual despejou com vontade
Sobre a joaninha em faniquitos
Esfregou-lhe a cara, barriga
Asas, antenas, ouvidos
Entre gritos e lambança
De dona Joaninha
E para o desespero
Da curiosa vizinhança
Retirando toda a tinta
Pretinhas as pintas surgiam
- Pronto dona Joaninha
Suas pintinhas todas de volta
Já chega de tanta loucura
Pois há tempos
Que um bom banho cura
Sujeira, preguiça e frescura.
PRA VIVER BEM
Não me apague o riso da amarelinha, nem me force sorvete sem lambança, pois ser adulto sem ser um pouquinho criança, é que nem comer jujuba de garfo e faca. Tem graça?
o
DESATENTO
LULU E DONA BALEIA... DIGO MARISA

Dona Marisa nesse dia foi vó foi mãe foi tia. Doava tempo espaço abraços. Serviu alegria e um belo churrasco. E tanto fez nesse mar sem areia que virou até baleia! A Louise a dominava no mar azul imaginário. Fez viagens submarinas com direito a monstros e golfinhos no cenário. Ela assim curtiu o dia e sorriu à vontade com as primas. E dona Marisa que foi tão companheira vai entrar pro nosso diário como amiga das crianças e uma bela sereia.
o
MENINA MI EM SOL
Jóia, lapida teu valor rara menina. Pura, busca na fonte dos jardins do teu frescor teus nobres rumos flor menina. Sonha, que teus desejos são chuvas demoradas que revigoram a terra e acariciam a alma cansada. Planta, que tuas sementes são boas e hão de gerar vida. Rega, que tua fonte é pura e impetuosamente infinita.
ZANGA

Te quero tão bem minha menina, te acho tão linda e linda, até assim, com cabelinhos assanhados e essas roupinhas dormidas. Preenche-me de ternura quando tão pequenina cabes no meu abraço e te refugias no meu ombro brincando de esconde-esconde e eu solidária contigo te protejo dos assombros. Mas quando de tantos beijos te incomodo, te tantos abraços te importuno com meu exagero materno, às vezes te levo à zanga. Aí então eu apelo, te faço as infalíveis cócegas, até que essa carinha emburrada se desfaça em sonoras gargalhadas.